Em 2021, a cada uma hora, 97 celulares foram roubados ou furtados no Brasil, de acordo com um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ao todo, 847.313 celulares foram levados pelos criminosos. Em razão disso, é essencial a aquisição de um seguro para celular para proteger o seu aparelho ou ao comprar um novo telefone.
A FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) estima que existem cerca de 10 milhões de aparelhos segurados no país atualmente. Neste artigo, vamos te contar que já está na hora de você contratar o seu seguro e vamos mostrar quais aspectos você deve observar no momento da compra do serviço.
O que o seguro para celular cobre?
A cobertura oferecida depende do plano escolhido pelo cliente. Por exemplo, o contrato que cobre danos acidentais arca com os custos da quebra involuntária, oscilações de energia, curto-circuito e oxidação causada por qualquer líquido. Para roubo e furto, existem outros dois planos. Além de uma quarta alternativa, que contempla todas as outras situações.
No entanto, a maior vantagem desses seguros é estar protegido contra imprevistos. Como o roubo e o furto, que é a principal cobertura dos seguros para eletrônicos atualmente, além de estar resguardado em caso de danos acidentais.
O que o seguro para celular não cobre?
Independente do plano escolhido, os seguros para eletrônicos não cobrem os chamados sinistros, que são compreendidos como má utilização, desgaste natural por uso, não cumprimento das instruções do manual do fabricante, furto devido ao abandono do aparelho, perda ou extravio do equipamento.
Quando a cobertura começa a valer?
Em algumas seguradoras, há um período de carência. Geralmente, a cobertura tem início a partir do momento em que o cliente contratou o seguro e pagou por isso. Se for em uma loja, por exemplo, o cliente já sai do estabelecimento com o aparelho protegido. No entanto, a característica varia de acordo com a seguradora e com o plano contratado.
Quanto custa um seguro para celular?
Os preços dos seguros para celular variam, já que não existe um valor fixo para essa modalidade. O custo pode ser diferente em razão das seguradoras, bem como pela variação de preço dos celulares e das marcas dos aparelhos. Outros pontos podem motivar essa variação, como a idade do aparelho, se ele é novo ou usado, além de qual cobertura foi contratada.
Mas, o custo total, segundo a FenSeg, é de 20% a 25% do valor do equipamento. Além da mensalidade, muitas empresas cobram um valor de franquia quando o cliente aciona o serviço. Ela é uma taxa que deve ser paga apenas se o seguro for utilizado e custa entre 10% e 25% do valor do aparelho.
Como saber qual o melhor seguro para celular?
Para definir o seguro ideal, o consumidor deve prestar atenção em alguns pontos importantes. A primeira delas é a escolha de uma seguradora de confiança. O cliente precisa pesquisar sobre a reputação da empresa, a partir da opinião de outros contratantes e verificar se é fiscalizada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é o órgão responsável pelo mercado de seguros.
Logo após, o cliente precisa entender as necessidades dele. Nas grandes cidades, é comum que a principal preocupação seja com o roubo ou furto do telefone. Nos locais mais tranquilos, entretanto, a cobertura apenas para danos acidentais pode ser mais indicada.
Outra etapa importante é a comparação de preços. O custo-benefício da contratação do seguro deve ser avaliado, levando em consideração o valor cobrado pela cobertura oferecida. Em geral, planos mais simples custam a partir de 7% do valor do celular e os mais completos, de 20% a 30%.
Além disso, o cliente precisa estar consciente do que está contratando. Para isso, ele deve ficar atento às condições do serviço, principalmente em relação às coberturas, a carência, o valor da franquia, o tipo de indenização, a validade do seguro, o período de fidelidade e as taxas de cancelamento.
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