Síndrome de Burnout: o que é, quais são os sintomas e como tratar

Muito se fala sobre o mercado profissional e maneiras de obter uma carreira de sucesso no empreendedorismo. No meio de todo esse esforço pela vitória, por outro lado, existe um debate crescente sobre a síndrome de burnout e suas consequências. A definição para esse termo é de um distúrbio psíquico em que as condições de trabalho desgastantes geram um estado de tensão emocional e estresse. Mas será que dá para tratar?

Bem, o primeiro passo é conhecer os sintomas dessa condição para saber se você se identifica com algum deles. Se a resposta for positiva, atente-se ao seu comportamento rotineiro e procure ajuda médica! 

O burnout pode acometer muitas pessoas, mas empreendedoras individuais estão ainda mais expostas a seus efeitos. Confira abaixo o que você precisa saber para cuidar de si mesma e continuar a crescer profissionalmente, de forma saudável.

O que é síndrome de burnout?

Traduzido do inglês, “burn” significa queima e “out” significa exterior. A síndrome de burnout é um distúrbio que também pode ser definido como esgotamento profissional. A principal causa é o excesso de trabalho e a incapacidade de lidar com as demandas recorrentes do cotidiano. 

Normalmente, o diagnóstico vem acompanhado de situações de trabalho desgastantes, nas quais a competitividade e a responsabilidade do empregado são muito grandes. Assim sendo, caracteriza uma condição emocional. Quando o profissional precisa atingir objetivos muito difíceis, a insegurança também pode ocasionar altos níveis de estresse e levar ao burnout.

Muito além de uma mera irritação durante um dia de serviço, a síndrome de burnout pode resultar em depressão profunda. É por isso que não se deve ignorar os sintomas ou sinais de que o burnout bateu à porta.

Principais sintomas do burnout

Se você é uma mulher empreendedora que precisa alcançar metas e bons resultados, pode estar sujeita à síndrome. Assim, reconhecer os sintomas é a primeira etapa para buscar tratamento e tornar o cotidiano de trabalho mais leve. 

Segundo o Ministério da Saúde, dentre os principais sintomas do burnout estão a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. Colaboradores que desenvolvem o distúrbio também podem se deparar com dor de cabeça frequente, alterações no apetite e insônia, bem como dificuldades de concentração e negatividade constante. 

Confira os principais sinais para ficar alerta:

  • Cansaço excessivo, físico e mental;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Alterações no apetite;
  • Insônia;
  • Dificuldades de concentração;
  • Sentimentos de fracasso e insegurança;
  • Negatividade constante;
  • Sentimentos de derrota e desesperança;
  • Sentimentos de incompetência;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Isolamento;
  • Fadiga;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Diagnóstico profissional e tratamento

Primeiramente, nada de se autodiagnosticar ou ficar buscando tratamentos no Google, combinado? Profissionais qualificados devem ser os únicos responsáveis pelo reconhecimento do seu quadro e sugerir um tratamento adequado. 

Muitas pessoas acham que os sintomas são passageiros, mas na realidade eles podem piorar com o passar dos dias. É por isso que buscar ajuda desde o início é fundamental. É importante frisar que uma análise clínica especializada é o diferencial que pode reverter o quadro mais facilmente. 

Além da psicoterapia, o tratamento para o burnout pode envolver medicamentos, tais como antidepressivos e ansiolíticos. Em face de inúmeras possibilidades, é necessário que o médico responsável conheça cada caso individualmente. Afinal, um tratamento ineficaz ou a não obediência às recomendações podem resultar na piora do quadro clínico.

Existe prevenção para o burnout?

A resposta é sim! Uma das maneiras de prevenir a síndrome de burnout é ter uma rede de apoio formada por familiares e amigos. Na rotina de trabalho, é fundamental que empreendedoras individuais se atentem à pressão a que são submetidas. Assim, é essencial desenvolver condutas saudáveis que diminuam o estresse e o sentimento de insegurança. 

Para começar, tente definir pequenas metas e busque se abrir sobre sentimentos negativos que venha a sentir, seja para colegas de trabalho ou pessoas de confiança. O Ministério da Saúde recomenda, ainda, a prática de atividades físicas e descansar de forma adequada, dormindo ao menos 8 horas por dia! 

Seguindo esses conselhos, você poderá manter o equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e outras esferas importantes para a saúde. Não se esqueça: descansar também faz parte da rotina, pois nada funciona quando a mente está conturbada. Confira aqui alguns serviços de psicoterapia e escuta que podem te auxiliar nesse processo. Cuide-se e até a próxima!

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